quarta-feira

A Borboletinha


À medida que, do papel, saem formas e cores, vejo o retrato quase fiel, quase humano, quase nada lógico, do que é me ser. O vento que bate nos cabelos espirais, a simplicidade do detalhe, a bolsa mágica, daí sobressai-se a essência, união das duas naturezas, selvagem, agreste, feroz, mesmo tão bela e tão cúmplice. Atenta, medita o horizonte, mede o amanhã, mas simplesmente espera, com atenção, cuidado e amor... prestes a voar, sabendo do seu fim, ignora os porquês e deixa tudo fluir.

(BelCanopus)

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